CAU/MG

CAU/MG lança nova série de podcasts itinerantes

Primeiro episódio, que contou com a participação de Gustavo Penna, Sérgio Palhares e Carla Edwiges, deu início a uma diferente abordagem sobre temas da profissão, envolvendo conselheiros, profissionais, instituições de ensino e/ou entidades afins.

 

podcasts itinerantes
Primeiro episódio dos podcasts itinerantes aconteceu na Universidade Fumec e debateu a ética na profissão.

 

Em mais um esforço de cumprir a missão do Conselho de Arquitetura e Urbanismo, de “promover a Arquitetura e Urbanismo para todas e todos”, o CAU/MG inicia uma nova série de podcasts que irão abordar diferentes temas inerentes à profissão. O objetivo é envolver membros da autarquia, profissionais com experiências diversas no mercado de trabalho, professores e alunos de cursos de Arquitetura e Urbanismo e entidades que tenham alguma relação com a área, com o planejamento e construção das nossas cidades, com a moradia, dentre outros campos de interesse.

 

Podcasts itinerantes

A fim de ampliar as possibilidades de difusão da Arquitetura e Urbanismo, os primeiros episódios dessa iniciativa serão encabeçados pelas Comissões Ordinárias, Especiais e Temporárias do CAU/MG, que se juntaram para lançar programas de debates itinerantes nas Escolas de Arquitetura e Urbanismo do Estado, começando por Belo Horizonte. Os programas serão gravados (áudio e vídeo) nas unidades das Instituições que tiverem o interesse em participar e, posteriormente, publicados nas plataformas de podcast, através do programa ARQURB em Pauta, e no canal do YouTube do CAU/MG.

Como funciona

  1. As Comissões do CAU/MG vão definir um tema para os programas dentro dos nichos nos quais atuam, que são Exercício Profissional, Ética e Disciplina, Ensino e Formação, Política Urbana e Ambiental, ATHIS, Patrimônio Cultural e Equidade e Diversidade;
  2. Serão convidados para cada discussão um(a) profissional que atue na área do tema proposto, um(a) professor(a) e/ou um(a) estudante que serão definidos pela Instituição participante;
  3. A gravação acontecerá nas instalações da instituição participante, a fim de levar o Conselho para próximo dos novos profissionais.

 

Ética na profissão

Confira o primeiro episódio, gravado em Belo Horizonte, com apoio da Coordenação do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Fumec, mediado pela arq. urb. Fernanda Basques, coordenadora da Comissão de Ética e Disciplina do CAU/MG. 

A conversa contou com as participações especiais do arq. urb. Gustavo Penna, do escritório GPA&A, e dos convidados do curso de Arquitetura e Urbanismo da Fumec, o professor arq. urb. Sergio Palhares, Carla Edwiges, aluna do 8º período, discutindo ética e o exercício da profissão sob os pontos de vista do mercado e da academia.

 

Jacques Lazzarotto, Coordenador de AU da Fumec, Gustavo Penna, Escritório GPA&A, Fernanda Basques, Coordenadora da CED-CAU/MG, Carla Edwiges, aluna do 8º período de AU, e Sérgio Palhares, professor de AU na Fumec.

 

2 respostas

  1. Parabéns pela iniciativa: lhes desejo sucesso!
    A voz da sabedoria costuma trazer grandes contribuições e foi na fala do Gustavo que elas mais apareceram. Em passant, digo que escrevi uns dois ou três textos sobre o seu trabalho, o que, como ele mesmo pontuou, é raro, como tb, ainda nas suas palavras, é grande o desinteresse pela produção de arquitetura, entre os próprios arquitetos.
    Gustavo também sublinhou que é preciso, além dos pés na realidade, ter sonhos e objetivos. Quando foi dito que os alunos padecem do excesso de trabalhos e que eles deveriam fazer 3 trabalhos durante o curso, cabe a pergunta: com que objetivo? Não é prudente definir o modo de locomoção antes de decidir pra onde você vai. Ao se fazer muitos exercícios de projeto enfatiza-se as concepções, os estudos preliminares, a elaboração de programas e a sua transformação em espaços e formas. Levar o trabalho até o detalhe enfatiza outros aspectos: o que o estudante, o iniciante precisa? Talvez de ambas.
    O tema central do podcast, a nossa pequena participação no total de construções no Brasil, cerca de 18%, ficou meio perdido e foi preciso o Gustavo ressaltar que uma das promessas do CAU, sua missão crucial, era esclarecer a população acerca do nosso trabalho, de modo simples e direto. No entanto, temo que, dizer que para ser arquiteto basta curiosidade e saber fixar um preço, como foi sugerido por outro participante, vai ter um impacto muito negativo na nossa imagem.
    Muito se reclamou de como somos explorados por conversas intermináveis de clientes, por sua incompreensão sobre o trabalho que ele mesmo contratou e sobre o seu pão-durismo quanto aos nossos honorários, mas, principalmente sobre a pouca receptividade da sociedade. Penso que, antes de tentar ampliar o mercado, deveríamos nos preocupar com a baixa qualidade do serviço que está sendo entregue aos 18% que nos contratam.
    Essa história de que tudo é tudo, academia, mercado, escritório, é puro escapismo e tira da academia a responsabilidades por proporcionar melhor formação. Estive por alguns dias acompanhando os trabalhos finais de duas disciplinas de projeto em Kyoto. Pude ver o que os estudantes fizeram durante o semestre e a produção final: plantas c/layouts, cortes, fachadas, perspectivas a mão, no computador, maquete em balsa, com mobiliário, croquis e textos. Apresentação oral diante da turma.
    Estamos querendo nos convencer e aos alunos, de que eles vão mudar de patamar intelectual, que vão se iniciar numa atividade complexa, como todos afirmaram, fazendo mochilão, juntando capital social e correndo pra ficar livres dos trabalhos. Sem chance. Continuarão e se formarão sendo praticamente leigos que sabem usar o autocad.
    Volto ao Gustavo: é preciso adquirir espessura, disse ele, preciso …estão diante de um mar, mas ele só tem 3 cm…
    Dá pra atravessar chapinhando e é o que a maioria faz.
    Sérgio Machado

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