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XX Congresso Brasileiro de Arborização Urbana

Interessados podem realizar inscrições via internet até o dia 05 de novembro.

Neste ano a capital mineira vai sediar o XX Congresso Brasileiro de Arborização Urbana, do dia 23 de novembro a 1º de dezembro. Temas como resiliência e sustentabilidade estão na pauta do maior evento da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana (SBAU), que, nesta edição, é promovido em conjunto com a Prefeitura de Belo Horizonte.

20 cbau belo horizonte

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Com 2,5 milhões de habitantes, Belo Horizonte, conhecida como “Cidade Jardim”, tem a quaresmeira como sua árvore símbolo, diversas iniciativas para a redução das emissões de gases do efeito estufa e importantes ações para a gestão de sua arborização, como a execução do programa especial de plantios de árvores BH Mais Verde, que, nestes últimos três anos, gerou a introdução de 54.000 novas mudas de árvores nas ruas da cidade, e a execução de complexo inventário desta arborização. É neste cenário que se promove, de 26 a 30 de novembro, o XX Congresso Brasileiro de Arborização Urbana (CBAU), que ocorre juntamente com o I Congresso Latino Americano da International Society of Arboriculture (ISA) e o VII Campeonato Brasileiro de Escalada em Árvores.

A cidade exerce significativa influência nacional e, até mesmo, internacional, nos âmbitos cultural, econômico, político e ambiental. Possui importantes monumentos e museus, como o Museu de Arte da Pampulha, o Museu de Artes e Ofícios, o Museu de Ciências Naturais da PUC Minas, o Circuito Cultural Praça da Liberdade, o Mercado Central, o bairro da Savassi e o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, candidato a se tornar, em breve, Patrimônio Cultural da Humanidade. Além disso, apresenta eventos de grande repercussão, como o Festival Internacional de Teatro, Palco e Rua, o Festival Internacional de Curtas, o Encontro Internacional de Literaturas em Língua Portuguesa e o concurso anual “Comida de Buteco”. E por falar nisso, BH é também nacionalmente conhecida como a “capital nacional dos botecos”, por nela existirem mais bares per capita do que em qualquer outra grande cidade do Brasil. Como diz o mineiro, praia de mineiro é boteco.

Belo Horizonte, que apresenta o bom índice de 18,22 m2de áreas verdes por habitante e o vultoso número de 73 parques, é considerada uma das cidades mais arborizadas do Brasil. Por isso, deve atrair os olhares e atenções nacional e internacional para o debate, com vistas à manutenção e manejo das florestas urbanas. Além de um passeio pelas suas lindas ruas e avenidas, densamente arborizadas, merecem ser conhecidos parques municipais como o Américo Renné Giannetti, Mangabeiras, Serra do Curral, Lagoa do Nado, Jacques Cousteau e Aggeo Pio Sobrinho, dentre vários outros.

No que diz respeito ao tema mudanças climáticas, suas ações têm sido alvo de atenção por parte de várias outras localidades do Brasil e do mundo, frente à atuação de seu Comitê de Mudanças Climáticas e Ecoeficiência, funcionando já há 10 anos e com o desenvolvimento de inúmeras ações de relevância.

As cidades brasileiras, de maneira geral, demonstram fragilidade quando são chamadas emergencialmente para responder a situações climáticas extremas. As fortes e cada vez mais frequentes chuvas nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, por exemplo, vêm sempre acompanhadas de notícias de alagamentos, engarrafamentos e quedas de árvores. Nesse sentido, os temas Resiliência e Sustentabilidade assumem importância frente às frequentes catástrofes climáticas que têm atingindo as cidades e provocado danos importantes. E Belo Horizonte, graças a eficientes programas de defesa civil e controle de riscos, tem conseguido se projetar, com sucesso, neste campo, o que já a tornou objeto, inclusive, de premiação internacional.

Ainda neste tema, quando o foco do assunto é queda de árvores, é importante que se diga que os vegetais não estão imunes a intempéries e, como todo ser vivo, nascem, crescem, se reproduzem e um dia morrem. Porém, o que se tem observado, de forma genérica, é a omissão e dificuldade na execução das ações preventivas de manejo, pelos municípios, além do sucateamento dos órgãos ambientais, ações estas que, comprovadamente, contribuem para a redução de riscos.

Enquanto a arborização não for considerada um serviço urbano essencial e os serviços ambientais prestados à população continuarem sendo tratados como secundários, nas administrações públicas, os problemas decorrentes da falta de manejo continuarão ocorrendo ao primeiro vento ou garoa mais intensa. E esta é uma discussão que urge ser provocada.

Pedro Mendes Castro – Presidente do 20º CBAU

Fonte: Site CBAU (com alterações)

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