Arquitetura

Pampulha recebe estátuas de JK, Niemeyer, Burle Marx e Portinari

O mirante em frente à Casa Kubitschek recebe o monumento que retrata os quatro gênios em tamanho natural.

Belo Horizonte ganha mais um espaço de contemplação à orla da Lagoa da Pampulha, Patrimônio Cultural da Humanidade. Em parceria com a Fundação Municipal de Cultura, a Belotur reinaugura nesta terça-feira, dia 13, o Mirante Bandeirantes, localizado na Avenida Otacílio Negrão de Lima, 4188, em frente à Casa Kubitschek.

O espaço acabou de passar por uma revitalização cujo projeto foi elaborado pela arquiteta Michelle Ziade, bem como o acompanhamento integral da obra. Com o processo de recuperação o mirante ganhou novos bancos e iluminação. O Projeto urbanístico e de reabilitação paisagística do Mirante Bandeirantes teve como premissa, além de restaurar elementos arquitetônicos originais do movimento Art Decó da década de 30, contar um pouco da história da Pampullha e “acordar” mais um espaço na orla da lagoa, onde o visitante possa apreciar uma bela vista do Conjunto Moderno.

Homenagem aos responsáveis pelo projeto arquitetônico da Pampulha

Com a revitalização do mirante, BH ganha também o monumento da Eterna Modernidade, obra da escultora Vânia Braga em parceria com o artista plástico Diego Rodrigues. O projeto, idealizado pelo atual presidente da Fundação Municipal da Cultura, Leônidas de Oliveira, é um tributo a Juscelino Kubitschek e aos três principais artistas responsáveis pelo projeto arquitetônico da Pampulha: Oscar Niemeyer, conhecido por suas curvas inovadoras e pela grandeza de suas obras; Burle Marx, com suas belas paisagens; e Cândido Portinari, com seus painéis singulares. Todos eles, que foram responsáveis por compor a paisagem do conjunto da Pampulha, agora também serão parte dela.

“Monumentos são formas de demarcar espacialidades e tempo. A ideia é que este mirante, localizado bem em frente à Casa que JK frequentou nos anos 40, se torne mais um lugar de encontro e de conhecimento da Pampulha e de sua contemplação. Queremos trazer a luz, para além dos edifícios e suas obras de arte, seus criadores. Interpretando a modernidade da Pampulha, fenômeno tipicamente brasileiro que aqui se deu nos idos de 1940 e agora é da humanidade também”, afirma o presidente da Belotur Leônidas Oliveira.

Conhecida por suas artes de linhas bem desenhadas e de estilo vanguardista, Vânia Braga, há 35 anos no mercado de artes plásticas, nos últimos quinze anos descobriu sua paixão pelas esculturas, às quais se dedica unicamente. A artista foi a criadora do monumento de Chico Xavier, localizada na cidade de Pedro Leopoldo (MG), o monumento do imigrante libanês, em Teófilo Ottoni, e da tão conhecida pantera Maternidade localizada no Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte. Apaixonada desde sempre pela Pampulha, aonde ia quando criança com seu pai, o grande artista plástico Alberto Braga, Vânia finaliza: “este é um marco muito importante na minha carreira como escultora. Ter um Monumento meu no complexo da Pampulha, entre as obras de grandes artistas, é uma imensa responsabilidade, mas, sem dúvida um sonho que se tornou realidade”.

Patrimônio Cultural da Humanidade

Cercado por belezas naturais, arquitetônicas e artísticas, o Conjunto recebeu, em julho deste ano, o título de Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO. O monumento em bronze, que levou cerca de quatro meses para ser finalizado, é composto pelos quatro personagens em tamanho real e tem como objetivo, enriquecer e eternizar a história de criação do complexo. A artista reforça a importância da união entre seus colaboradores para finalização da obra dentro do prazo previsto. Segundo Vânia, não existiram feriados e nem finais de semana. “Diego teve um papel fundamental na execução da obra. Posso dizer que as esculturas foram moldadas a quatro mãos”, afirma ela.

Leia a matéria completa clicando aqui.

Fonte: Ascom PBH (com modificações)

0 resposta

  1. Bom dia, acho que esse nome Bandeirantes não combina com eles,grandes homens que revolucionaram o Brasil,os Bandeirantes por outro lado só mataram e fizeram escravos o próprio povo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

OUTRAS NOTÍCIAS

CAU/BR

Fórum de Presidentes do CAU cumpre extensa pauta em Belo Horizonte

CAU/MG

Confira informações sobre registro de empresas no CAU

CAU/BR

Dia dos Povos Indígenas: CAU/BR celebra data com série de reportagens

Pular para o conteúdo