Arquitetura

Estão abertas as inscrições para o 4º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake Akzonobel

O renomado arquiteto mineiro, Gustavo Penna, é um dos jurados.

Instituto Tomie Ohtake

O Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel dão continuidade ao mapeamento da produção arquitetônica contemporânea, ao destacar, pelo quarto ano consecutivo, projetos significativos construídos no panorama atual brasileiro. A relação urbana e o comprometimento com o sítio de implantação e a sustentabilidade, bem como a inventividade projetual e construtiva são os critérios fundamentais que norteiam o 4º Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel.

Para essa quarta edição, as inscrições (gratuitas) devem ser feitas online, de 23 de março a 30 de abril de 2017, no site do Instituto Tomie Ohtake (www.institutotomieohtake.org.br), no qual há informações completas sobre a premiação, como edital, plataforma de inscrição etc.

O júri, formado pelos arquitetos Carla Juaçaba, Gustavo Penna, Nabil Bonduki e Priscyla Gomes, selecionará os dez trabalhos finalistas que participarão da exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake, que estará aberta ao público de 10 de agosto a 17 de setembro de 2017. Na inauguração do evento, serão anunciados os vencedores.  Os arquitetos responsáveis pelos três projetos premiados receberão viagens internacionais.

Uma mostra de filmes sobre arquitetura, projetada na fachada do edifício que abriga o Instituto Tomie Ohtake, faz parte da programação paralela, assim como ações educativas para o público jovem que têm por objetivo promover uma discussão sobre a relação das pessoas com a arquitetura e o urbanismo nos espaços que habitam.

O Prêmio Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel desde a sua primeira edição (2014), recebeu 334 projetos inscritos, provenientes de 18 Estados e do Distrito Federal. Na edição passada, 2016, o 1º lugar ficou com Pedro Tuma (Terra e Tuma Arquitetos Associados) com o projeto Casa Vila Matilde (São Paulo, SP, 2015), enquanto Nathalia Cantergiani (cantergiani+kunze Arquitetos) foi a segunda colocada, com o Edifício Península (Porto Alegre, RS, 2010/2013), e Alexandre Brasil Garcia (Arquitetos Associados) foi o terceiro, com a Galeria Maxita Yano Claudia Andujar (Inhotim, Brumadinho, MG, 2014/2015). Já Fabio Riff (Vapor 324), recebeu uma menção honrosa pelo Tuju Restaurante, em São Paulo.

Inovação, sustentabilidade e o desenvolvimento de cidades mais humanas estão entre os pilares de sustentação dos valores da AkzoNobel, portanto, sedimentar o relacionamento com o Instituto por meio desta quarta edição e participar novamente de um projeto que coloca em evidência projetos urbanísticos e premia soluções inovadoras, sustentáveis e integradas ao meio que os cerca não poderia ser mais gratificante para nós”, afirma Heder Frigo, presidente da AkzoNobel no Brasil.

Sobre o Prêmio

O Prêmio é exclusivamente destinado a arquitetos brasileiros ou estrangeiros que vivam no Brasil há pelo menos dois anos, com até 45 anos de idade (nascidos a partir de 1º de janeiro de 1972), e projetos construídos durante os últimos dez anos. Arquitetos, escritórios de arquitetura ou coletivos de arquitetos podem se inscrever com mais de um projeto, o que contribui para demonstrar um panorama da arquitetura brasileira nos seus mais variados contextos.

Os dez projetos finalistas participam da exposição na sede do Instituto Tomie Ohtake, registrada em catálogo, e os vencedores, anunciados na inauguração da mostra, são contemplados com viagens internacionais.

O Prêmio de Arquitetura Instituto Tomie Ohtake AkzoNobel é resultado de uma parceria entre o Instituto Tomie Ohtake e a AkzoNobel, multinacional holandesa que atua nos segmentos de tintas, revestimentos e especialidades químicas, e se insere nas perspectivas do Instituto, enquanto instituição cultural, ao promover iniciativas no campo da arquitetura, do urbanismo, das artes plásticas e do design.

Sobre o Júri

Carla Juaçaba

Desde 2000, desenvolve sua prática independente de arquitetura e pesquisa no Rio de Janeiro. Seu escritório inclui projetos públicos e privados, com foco em habitação e programas culturais. Entre as residências estão: Casa Atelier 2001, Casa Rio Bonito 2005, Casa Varanda 2007, Casa Mínima 2008, Casa Santa Teresa 2016; Casa Linear 2016; e Casa Posse 2016. Em 2012, concebeu e construiu o pavilhão efêmero Humanidade 2012 para o Rio+20, em parceria com a cenógrafa e diretora Bia Lessa e integrou o júri da BIAU Bienal Ibero Americana, em Madrid. Venceu a primeira edição do Prêmio Internacional de arquitetura para mulheres ArcVision (2013). Em 2014, participou da Bienal de Veneza no Pavilhão brasileiro. Concebeu a expografia da mostra Tarsila e as mulheres modernas do Rio, no museu do MAR-RJ (2015). É professora convidada no City College of New York (CCNY), tendo lecionado também na PUC-RJ.

Gustavo Penna

Formado pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde lecionou por três décadas. É arquiteto e fundador do escritório GPA&A. Conquistou prêmios internacionais, como o World Architecture Festival (WAF) e o ArchitizerA+Awards. É membro do Conselho Curador da Fundação Oscar Niemeyer e da Fundação Dom Cabral e também Sócio-fundador da Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa (AEAULP). Autor de projetos como o Expominas (Centro de Feiras e Exposições de Minas Gerais), o Monumento à Liberdade de Imprensa e o novo edifício-sede do Ministério Público do Trabalho (ambos em Brasília), o Memorial da Imigração Japonesa, na Pampulha, o Museu de Congonhas, o novo Estádio do Mineirão e a Escola Guignard.

Nabil Bonduki

Formado como arquiteto e urbanista, é Professor Titular de Planejamento Urbano da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Foi Superintendente de Habitação Popular (1989/92), Secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente (2011/12) e Secretário Municipal de Cultura (2015/16). Como consultor, coordenou a elaboração de planos diretores e habitacionais em várias cidades brasileiras e a assessoria técnica do Plano Nacional de Habitação (2007-9). Colaborou ainda nos planos nacionais de habitação de Moçambique e Cabo Verde.

Pesquisador em políticas públicas, é autor de inúmeras publicações acerca do tema. Foi também o relator e autor do texto aprovado do Plano Diretor Estratégico de São Paulo em 2002 e de sua revisão em 2014.

Priscyla Gomes

Arquiteta formada pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo onde concluiu seu Mestrado em Teoria e História das Artes. Atualmente é curadora associada do Instituto Tomie Ohtake, tendo curado exposições como É como dançar sobre arquitetura (2017), Coisas sem nomes (2015), E se quebrarem as lentes empoeiradas? (2015), Medos modernos (2014), entre outras. Integra a equipe de curadoria da 5a edição do Arte/Cidade: Linha Metálica, junto a Nelson Brissac. Desde 2015, coordena o Filming Architecture, workshop acadêmico itinerante sobre a relação entre cinema e arquitetura.

Sobre a AkzoNobel

A AkzoNobel cria todos os dias produtos essenciais para tornar a vida das pessoas mais agradável e inspiradora. Como uma companhia global líder em tintas e revestimentos e uma das principais produtoras de especialidades químicas, fornecemos ingredientes essenciais, proteção essencial e cor essencial para indústrias e consumidores em todo o mundo. Respaldados por um legado de pioneirismo, nossos produtos inovadores e tecnologias sustentáveis são concebidos para atender às crescentes demandas do nosso planeta em rápida transformação, tornando a vida mais fácil. Com sede em Amsterdã, na Holanda, empregamos aproximadamente 46.000 pessoas em cerca de 80 países e nosso portfólio inclui marcas conhecidas como Coral, Sikkens, International, Interpon e Eka. Consistentemente classificada como uma das empresas líderes em sustentabilidade, estamos comprometidos em energizar cidades e comunidades, criando um mundo protegido e colorido onde podemos melhorar a vida das pessoas por meio do que fazemos.

Via Assessoria de Imprensa – Instituto Tomie Ohtake.

 

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